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Cuidados com a saúde bucal durante a gravidez
O estado de saúde bucal da mãe afeta diretamente o bebê. Certos problemas podem levar a um parto prematuro e bebês de baixo peso, recomenda-se que as grávidas compareçam ao consultório uma vez a cada três meses. No primeiro trimestre é que se faz a orientação sobre higiene oral e hábitos alimentares saudáveis.
Alguns problemas dentários podem acontecer pois é natural que apareçam alguns incômodos gástricos leves, como refluxo, azia e ânsia de vômito na gravidez. Nestas chateações o conteúdo do estômago volta para a boca e deixa o ph da região mais ácido, o que afeta dentes e companhia. Após a regurgitação é recomendável realizar um bochecho com água e, 15 minutos depois, uma boa escovação.
É um mito que os dentes da grávida ficam mais fracos por que ela divide o cálcio do organismo com o bebê. Por causa das alterações hormonais, há diminuição do fluxo e da ação protetora da saliva. E as grávidas passam a comer um pouco mais. Essa combinação gera um aumento da acidez na boca, o que facilita a desmineralização dos dentes e a formação de cáries. A gestante deve manter uma dieta balanceada, com quantidades adequadas de cálcio para ela e a criança. Um nutricionista pode ajudar nesse sentido.
As cáries da mãe são um perigo para o filho. As bactérias podem acessar o sistema circulatório e se fixar na placenta, provocando partos prematuros e perda de peso do feto.
Não é recomendado realizar operações e exames mais complexos no primeiro e no terceiro semestre da gestação. Se o dentista acompanhar a mulher desde o inicio fica mais fácil planejar essas abordagens com o menor risco possível.
Começar a usar aparelho ou realizar um clareamento dental podem esperar os nove meses, eles só serão realizados ao longo da gravidez em casos raros, se houver uma necessidade muito grande.
Os anestésicos locais apresentam plena segurança de uso durante todo o período da gestação. A solução anestésica mais empregada é a lidocaína 2% com epinefrina na concentração de 1:100.000. A presença do vaso construtor na solução anestésica é essencial e também não apresenta contraindicações, tendo como vantagens o aumento da concentração local dos anestésicos (reduzindo a toxicidade sistêmica), a ação hemostática e o prolongamento do seu efeito farmacológico. Na administração dos anestésicos locais, deve-se adotar como cuidado. A injeção lenta da solução, com aspiração prévia, para evitar injeção intravascular. Além disso, deve-se utilizar no máximo dois tubetes de anestésico por sessão.
Não devem ser administrados a benzocaína e a prilocaína, uma vez que estes fármacos diminuem a circulação placentária e apresentam alguns riscos para o feto. O uso de soluções com felipressina na composição deve ser evitado, uma vez que este vaso construtor pode estimular as contrações uterinas, devido a sua semelhança estrutural com a ocitocina.
A utilização de radiografias deve ser evitada no primeiro trimestre de gestação, mais especificadamente nos dias 32 e 37, na quarta e quinta semanas de gestação, visto que o desenvolvimento dos órgãos do bebê é um momento crítico. Porém, se todas as medidas de precaução, tais como o uso de avental de chumbo, regulação da dose e duração do raio x forem realizadas, o exame radiográfico não precisa ser evitado ou postergado para após o parto, principalmente em caso de urgência. Mas devem ser evitados radiografias de rotina.
A radiação emitida na realização de uma radiografia intra oral é muito menor que a dose que a radiação cósmica adquirida diariamente. Ainda deve ser levado em consideração que o feto só recebe 1/50.000 da exposição direta na cabeça da mãe.
Em casos de procedimentos cirúrgicos ou endodônticos que não puderem ser adiados é preferível empregar como anti inflamatórios os corticosteróides, como por exemplo administração de dexametasona, em dose única de 4mg.
É imprescindível a comunicação com o obstetra da paciente para que ele esteja ciente dos procedimentos e oriente a respeito de alguma condição especifica da mesma.

Cuide de sua saúde bucal e tenha uma gravidez tranquila e feliz!

A Sensibilidade dentária normalmente ocorre por exposição da dentina (parte do dente que recobre o nervo), devido à perda de esmalte ou alteração gengival.

A dentina tem grande número de tubos microscópicos que se comunicam com a polpa (nervo). Estes túbulos podem ser estimulados por mudanças de temperatura ou certos alimentos.

A exposição da dentina ocorre mais frequentemente no colo do dente (parte mais próxima á gengiva).
Apesar de todos os dentes possam ser afetados, caninos e pré-molares superiores e inferiores são os mais envolvidos.

A dor típica de hipersensibilidade dentinária é curta e aguda, persistindo somente durante a aplicação do estímulo.
A sintomatologia pode ser exacerbada com o calor, frio, escovação, uso do fio dental, entre outros.

As causas são variadas, como método errado de escovação, forte pressão ao escovar os dentes, apertamento dental e/ou bruxismo, problemas gastro intestinais (refluxo, bulemia, por exemplo), dieta com bebidas ácidas com alta frequência, uso de algumas drogas lícitas ou ilícitas, entre outros.Por esse motivo,é essencial uma anamnese criteriosa para se chegar a causa, e tratamento ideal.

Há outras situações clínicas com os mesmos sintomas, como fraturas coronárias, restaurações defeituosas, invaginações do esmalte, trauma oclusal, infiltrações em restaurações, o que torna necessário o diagóstico diferencial.

Após a determinação da  causa da hipersensibilidade, escolhe-se o protocolo ideal de tratamento, que pode ser em sessão únicia ou múltiplas sessões clínicas.

Entre os produtos utilizados podemos citar como exemplo, Nitrato de Potássio, Oxalatos , Estôncios, Verniz fluoretados, laserterapia, tudo dependendo da causa.

Quando há uma cavidade pode-se utilizar restaurações em resina ou ionômero de vidro.

Existem no mercado dentifrícios e enxaguantes bucais com propriedades dessensibilizantes, que podem ou não causr o feito desjado, dependendo do paciente.

É muito importante o controle do paciente com relação a sua dieta e hábitos de escovação. Deve-se controlar a quantidade de ácidos ingeridos. Bebidas como vinho branco, vinho tinto, sucos átricos, suco de maça são capazes de levar á falha do tratamento.

A escovação dentária não deve ser feita imediatamente após a ingestão de alimentos ácidos, e também ao acordar. Deve-se esperar em torno de 30 minutos para realizar a escovação dentária.

Consulte seu dentista e saiba qual a melhor maneira de eliminar esse desconforto!

HALITOSE
NÃO DEIXE SUA BOCA FALAR MAL DE VOCÊ!

Quando o ar exalado pela boca tem um cheiro desagradável, estamos frente a uma situação de halitose, o que chamamos de mau hálito. Esta é uma situação bastante comum, que causa constrangimento as pessoas que a apresentam, levando até mesmo a problemas no convívio social.
Você sabe a origem do mau hálito?
Ele é causado por gases voláteis que são produzidos por bactérias anaeróbias. Estas fazem parte da microbiota bucal normal, e participam do processo de digestão, porém, quando em volume exagerado, e em condições adequadas, produzem gases fétidos, desenvolvendo a halitose.
Estas bactérias instalam-se principalmente no dorso da língua, garganta e amígdalas.
Se você sofre de mau hálito, é aconselhável consultar o seu dentista, pois as causas mais comuns estão relacionadas a problema bucais, como má higienização. As causas mais comuns são:

-presença de resíduos alimentares, não removidos completamente pela escova e fio dental, que se deteriorarão, produzindo mal cheiro
-presença de cáries
-problemas gengivais e periodontais
-boca seca ( xerostomia): uma das funções da saliva é equilibrar os níveis de oxigênio na boca. Estando em pequena quantidade, haverá pouco oxigênio, propiciando a ação das bactérias anaeróbias, que produzirão os gases fétidos. A saliva também auxilia o processo de autóclise ( “autolimpeza”), a qual fica prejudicada na sua ausência.

Não sendo diagnosticado nenhum desses problemas, deve-se procurar um médico , pois a causa pode ser:
-problemas de garganta
-sinusite
-problemas gastrointestinais
-a ingestão de alimentos muito condimentados, como alho , cebola também pode causar halitose.
Porque é comum o mau hálito de manhã?
Porque durante o sono a produção de saliva é diminuída, havendo menos oxigênio e, por conseqüência favorecendo a ação daquelas bactérias que produzem os gases fétidos.

Muitas pessoas apresentam halitose e não o sabem.
E como evitar esta situação desagradável?
Inicie por uma boa higiene bucal, e faça visitas periódicas ao seu dentista. Este deve orientá-lo a evitar e se necessário , a tratar esse problema.

As baixas temperaturas fazem com que as pessoas se alimentem com produtos quentes, gordurosos e açucarados colocando em risco a saúde das gengivas e dentes.

Além disso, a higiene bucal tende a ser menos rigorosa, pois o frio faz com que muitas pessoas, principalmente as crianças, fiquem com preguiça de manipular água fria, fio dental etc.

Além do risco de cáries, ocorre o aumento de gengivite.

O que é gengivite? 
Gengivite - uma inflamação da gengiva - é o estágio inicial da doença da gengiva e a mais fácil de ser tratada. A causa direta da doença é a placa - uma película, grudenta e sem cor de bactérias que se forma, de maneira constante, nos dentes e na gengiva.
Se a placa não for removida pela escovação e uso de fio dental diários, ela produz toxinas (venenos) que irritam a mucosa da gengiva causando a gengivite. Neste estágio inicial da doença da gengiva, os danos podem ser revertidos, uma vez que o osso e o tecido conjuntivo que segura os dentes no lugar ainda não foram atingidos. Entretanto, se a gengivite não for tratada, ela pode evoluir para uma periodontite e causar danos permanentes aos dentes e mandíbula/maxilar.
Como sei que tenho gengivite? 
Os sintomas clássicos da gengivite incluem gengivas vermelhas, inchadas e sensíveis que podem sangrar durante a escovação. Outro sintoma de

doença é o recuo ou retração da gengiva, conferindo aos dentes uma aparência alongada. A doença da gengiva pode formar bolsas entre os dentes e a gengiva, onde se acumulam restos de comida e placa. Algumas pessoas têm mau hálito freqüente ou sentem gosto ruim na boca, mesmo se a doença não estiver em estágio avançado.
Como posso prevenir a gengivite? 
Uma boa higiene bucal é essencial. A limpeza profissional também é extremamente importante, pois uma vez que a placa se acumula e endurece (ou torna-se tártaro), apenas o dentista pode removê-la. 

Você pode prevenir a gengivite fazendo:
A correta escovação e uso apropriado do fio dental para remover placas e restos, e do controle do aparecimento de tártaro.
Alimentação correta para garantir nutrição adequada para o osso da mandíbula/maxilar e dos dentes.
Evitar cigarros e outras formas de tabaco.
Ir ao dentista regularmente.
A gengivite não tratada pode evoluir para uma periodontite, que pode levar a perda dos dentes.
O seu dentista pode diagnosticar a periodontite, e o tratamento deve ser realizado por Especialista em Periodontia.